segunda-feira, 2 de novembro de 2009

BARQUEIRO INCONSTANTE



O viajante vai a novo navegar
E quando olhar uma barca
Ela sempre lembrará
Do barqueiro inconstante
Que nada encontrará
Pois se já tem o bastante
Por que continuar a remar?

No breve passeio em sua barca
Enquanto ele remava, ela sonhava
Com seu velho porto seguro
Que sempre ao seu lado estava
Todo manso e companheiro
Abastecendo de amor e ternura
Seu coração, alma e corpo inteiro

Velho barqueiro não é adeus
O porto é de todos e se chama Deus

Se guardares na lembrança o caminho da amizade
Quando passada a bonança, vier tempo ruim e saudade
Atraca tua barca no porto
Com muita tranqüilidade



Di Freitas

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