domingo, 5 de junho de 2011

O MEU AMOR



Não queira excomungar
O meu jeito devasso motivado pela concupiscência
Causa em mim o incomensurável modo de amar
De forma a decuplicar toda a imprudência!

Essa estranha desfaçatez
Causadora de infinita desilusão
Estabelece a diferença do amor que outra vez
Vaga de mãos dadas com a solidão!

Tempestuoso amante desinfeliz!
Sagitariano condenado a serpear como a serpente
Surpreendente como o desabrochar da flor de lis!

Aceito o amor proposto
Não há sombras entre as estrelas
Perdoe-me o desgosto, quero amá-la a vida inteira!

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