Na beira desses trilhos
Você timidamente
Foi crescendo
E se desenvolvendo
Já é grande agora!
A lentidão desse trem
Que corta o centro também
Incomoda alguns
Que não conhecem a sua historia
Você já não é mais um vilarejo
Mas o trem ainda é o mesmo: velho e cansado!
Quantas riquezas foram transportadas
Por esse gigante!
Lá de casa era possível
Ouvir a dança dos vagões e o apito forte
Quando se aproximava dos cruzamentos
Mesmo assim o acidente era inevitável
Pois sempre tinha um desatento!
Agora, o progresso chegou!
A correria do cotidiano
Só é quebrada quando você passa
Parece fazer pirraça
Para chamar a atenção
Mas o progresso não pode parar
Por isso, na calada da escuridão
Seus trilhos foram decepados do centrão
Pois o dia já vai amanhecer
E o progresso não pode parar não!
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