Campo
Grande (MS) – Com a decisão de suspender a realização dos shows no parque de
exposições Laucídio Coelho, os shows e desfile das escolas de samba passaram a
acontecer na Praça do Papa. A praça foi construída em 1991 em homenagem ao Papa
João Paulo II, único Pontífice a visitar Mato Grosso do Sul.
Inspirado no belo
presente para a comunidade do grande Santo Amaro, o Poeta Di Freitas escreveu a
poesia “Papa Pantaneiro”. João de Deus como ficou conhecido, celebrou uma missa
na área onde foi edificada a praça. Em um dia de lazer como o desse final de
semana, era nítida a indignação das famílias presentes na praça, com o lixo
acumulado, ferros que servem de suporte para a montagem das barracas camuflados
entre a grama, oferecendo perigo as crianças.
Buracos, garrafas de vidro e de
plásticos, cacos de vidros por toda parte. Desde a sua inauguração a praça não
conta com nenhuma lixeira e apenas um Guarda Municipal para fazer a segurança
do espaço, o que não garantiu que vândalos danificasse algumas imagens dos
Papas do memorial.
Em época de prevenção ao mosquito transmissor da Dengue, a
prefeitura deveria dar o exemplo, fazendo a manutenção periódica, bem como
construir lixeiras naquele espaço considerado sagrado por muitos.
A praça não
comporta grandes shows. As mesmas preocupações ambientais que tiveram com os
moradores vizinhos da exposição, deveriam ter com os moradores do entorno da
Praça do Papa.
Numa estrofe da poesia “Papa Pantaneiro” Di Freitas escreveu:
“Se ele pudesse voltar no mesmo lugar onde a missa rezou/Ficaria encantado com
o belo memorial que o homem criou!” Hoje eu morreria de vergonha de tanta
sujeira!